
Sou um evadido.
Logo que nasci
Fecharam-me em mim,
Ah, mas eu fugi.
Se a gente se cansa
Do mesmo lugar,
Do mesmo ser
Por que não se cansar?
Minha alma procura-me
Mas eu ando a monte,
Oxalá que ela
Nunca me encontre.
Ser um é cadeia,
Ser eu é não ser.
Viverei fugindo
Mas vivo a valer.
Fernando Pessoa
Vivemos na ânsia de materialismos, compromissos, aparências, e esquecemos, muitas vezes, do essencial da vida, pensamos em tudo ao promenor, que é nada. Certo é que, por vezes, a cegueira é um ganho, evitando sorrisos deformados, palavras ocas e desprovidas de "oxigénio"!
Contudo, não será a primordial razão da vida o próprio auto-conhecimento? A real, constante, incessante busca do que de melhor podemos ser? Do que nos invade, daquilo que nos preenche? Quantas vezes, pensamos no caminho que levamos, sem que nada façamos para o embelezar? Há flores nos nossos jardins? Com que frequência dele cuidamos? Quanto tempo lhe despendemos? Não há tempo?! não??!
A vida dever ser bebida ou puramente respirada? A luz deve ser pura ou ofuscada?
Pisemos um chão de estrelas... Porque a vida é pequenina e pede gotas de celebração...
Antes de impludir-te procura encaminhação...
amo el color de jade
ResponderEliminary el enervante perfume de las flores...!?...salut!