terça-feira, 8 de setembro de 2009


há livros que nunca rasgam...

páginas que nunca viram!

letras que não se emanam

com o tempo!

Há também...

trilhos que não se esquecem

vidas que em nós perecem

e nos embalam num som mudo


passo as mãos pelo vento

e alegro-me...

crendo que não existo e não sou!

estrada ou nada que percorro

mas há sempre um caminho

que não sigo mas vou!!


guardo em minha mãos um pedaço

da noite do teu luar

de uma revolta incessante

de caminhos perdidos..

onde andei só

e fui errante!!


guardo essa luz em meus olhos

de sonhos vestidos

de ideias loucas

ando eu certo? ou estou errado?


afinal...

há sempre um caminho suposto...

uma página rasgada...

um vestígio de nada!!