quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009




Depois de tanto querer e tanto desejar... tanto sonhar, tanto ganhar e perder, há realidades que nos marcam, vínculos que nos queimam... precisamos ter o discernimento de conseguir aceitar, para, dessa forma, conseguir voltar a sonhar...




Depois de algum tempo, aprendemos a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.


Aprendemos que amar não significa apoiarmo-nos, e que companhia nem sempre significa segurança. Começamos a perceber que beijos não são contratos e presentes não são, de todo, promessas.


Precisamos aceitar as nossas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.


Aprendemos a construir todas as nossas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para planos, e o futuro tem o costume de cair meio em vão.


Depois de um tempo... começamos a sentir que o sol queima se ficarmos expostos por muito tempo.


E aprendemos que não importa o quanto nos importamos, algumas pessoas simplesmente não se importam...


E aceitamos que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-nos de vez em quando e precisamos saber perdoá-la por isso.


Aprendemos que falar pode aliviar dores emocionais.


Descobrimos que se levam anos para construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que podemos fazer coisas num instante, das quais nos arrependeremos pelo resto da vida. Aprendemos que verdadeiras amizades e amor continuam a crescer mesmo a longas distâncias.


E o que importa não é o que temos na vida, mas quem temos da vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher...


Aprendemos que não temos de mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebemos que o nosso melhor amigo somos!


Podemos fazer qualquer coisa, ou nada, e termos bons momentos, basta querer!


Descobrimos que as pessoas com quem mais nos importamos na vida nos são tiradas muito depressa!!!


Por isso, devemos sempre deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.


Aprendemos que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.


Começamos a aprender que não nos devemos comparar com os outros, mas com o melhor que podemos ser.


Descobrimos que levamos muito tempo para nos tornarmos na pessoa que queremos ser, e que o tempo é curto.


Aprendemos que não importa onde já chegámos, mas onde vamos indo, e se não sabemos para onde vamos indo, qualquer lugar serve.


Aprendemos que, ou controlamos os nossos actos ou eles nos controlarão a nós.


... e q ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.


Aprendemos que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.


Aprendemos que paciência requer muita prática.


Descobrimos que, algumas vezes, a pessoa que esperamos que nos chute quando caimos, é uma das poucas que nos ajuda a levantar.


Aprendemos que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tivemos e o que aprendemos com elas, do que com quantos aniversários celebrámos.


Aprendemos que há mais dos nossos pais em nós do que imaginámos.


Aprendemos que nunca devemos dizer a uma crianca que sonhos são erros, poucas coisas são tão humilhantes... seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.


Aprendemos que, quando estamos com raiva, temos o direito de estar com raiva, mas isso não nos dá o direito de sermos cruéis.


Descobrimos que só porque alguém não nos ama como queremos que ame, não significa que esse alguém não nos ame com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente nao sabem como demonstrar ou viver isso.


Aprendemos que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes temos de aprender a perdoar-nos a nós mesmos.


Aprendemos que, com a mesma severidade com que julgamos, seremos, em algum momento, condenados.


Aprendemos que não importa em quantos pedaços o nosso coração foi partido, o mundo náo pára para que o consertemos.


Aprendemos que o tempo não é algo que possa voltar para trás.


Portanto, plantemos os nossos jardins e decoremos as nossas almas, ao invés de esperar que alguém nos traga flores.


E aprendemos que realmente podemos suportar... que realmente somos fortes, e que podemos ir muito mais longe depois de pensarmos que não podemos mais.


E que realmente a vida tem valor e que temos valor diante da vida!




Adaptado e modificado, Texto original : William Sheakspeare

1 comentário:

  1. I am from Greece. I don't know your language but i liked many photos from your blog...About your country, i like fados, you know...

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