terça-feira, 26 de maio de 2009


Momentos há de dor apertada...

a lágrima a insistir em cair... fugitiva... evasiva... sem ter pra onde ir.

Mas, por cada momento, o passado falece por cada dia que nasce.

De cada etapa conquistada...

De cada batalha travada

Depois de cada esplêndido pôr de Sol,

Como posso não pensar nesse sabor...

deslumbro-me com o seu nascer...

e sinto-me num constante renascimento

e surto como a Esfinge por cada ai de morte e de vida.


Não me contento com a despedida

Pois cantando embarco nas palavras

Enroladas em barcos de papel


Não há cores tingidas...

são sim diluidas, tornando-se mais belas

Na ternura de um olhar que já esqueci!

Com in/certezas daqueles sonhos que eu abri...


Das minhas janelas escorre o meu pensamento

levando com o vento... tamanho tormento

Tudo se agita numa selvagem aragem

abrindo-me portas para uma nova viagem...


"Por vezes sentimos que aquilo

que fazemos não é um senão uma

gota de água no mar.

Mas o mar seria menor

se lhe faltasse uma gota"...

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