
Momentos há de dor apertada...
a lágrima a insistir em cair... fugitiva... evasiva... sem ter pra onde ir.
Mas, por cada momento, o passado falece por cada dia que nasce.
De cada etapa conquistada...
De cada batalha travada
Depois de cada esplêndido pôr de Sol,
Como posso não pensar nesse sabor...
deslumbro-me com o seu nascer...
e sinto-me num constante renascimento
e surto como a Esfinge por cada ai de morte e de vida.
Não me contento com a despedida
Pois cantando embarco nas palavras
Enroladas em barcos de papel
Não há cores tingidas...
são sim diluidas, tornando-se mais belas
Na ternura de um olhar que já esqueci!
Com in/certezas daqueles sonhos que eu abri...
Das minhas janelas escorre o meu pensamento
levando com o vento... tamanho tormento
Tudo se agita numa selvagem aragem
abrindo-me portas para uma nova viagem...
"Por vezes sentimos que aquilo
que fazemos não é um senão uma
gota de água no mar.
Mas o mar seria menor
se lhe faltasse uma gota"...
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