
Quantas faces temos nós afinal?
Ora essa, isso nem se pergunta...
Poeira nos olhos... que ilumina,
ainda que de forma transversal,
a nossa essência...
será mordaz ouvir a nossa consciência?
Será demente ter coerência...
A minha voz é áspera quando tento ser eu!
Tudo isso são invenções? São? Ou não?
As estradas sem saída são longas, dentro delas,
atingiram o seu fim... mas continuam
no mapa... na rota... na estrada... camufladas!
Não demonstras o percurso...
mas sabê-lo tão bem...
Não traças o final, já bem o conhecias!
Não suguemos o suco da vitória...
não fínjamos que nossa alma é só glória...
Quantas faces temos eu e tu, afinal?
Que parte de nós deve ser original?
Não é aqui! Fica a quilómetros daí!
Sou o que sou ou o que tenho de ser?
Dou o que dou ou o que tenho de dar?
Encaixas as peças do puzzle
que não fazem, assim, sentido
Faz falta o poder de libertar!
Aclamam em mim cânticos de dor
Numa noite fechada com relâmpagos de sonhos
Porque a verdade tinha muito mais sabor!
Quantas faces temos nós, afinal?
Diria que temos uma única face. Muito embora esta vá mudando pelos mais variados motivos. A face vai ficando com as marcas dos bons e maus momentos das nossas vidas, vai sendo esculpida escavadas por sorrisos, por lágrimas, por beijos por caricias ou pela dor, enfim...
ResponderEliminarBeiju