terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Depois de pausas, tempestades atónitas, heis que o trilho se ergueu sob os seus pés... vontade?!!! Nenhuma? Força...???? escondida, talvez... De rastos, tentou erguer-se no meio dos escombros da vida, mas a crueldade dos destroços impedia-a de sorrir!!!
Ansiosa, procura a sua flauta mágica, na escuridão do vazio... Aquela flauta que, durante tanto tempo, a fez avançar e ter forças para sorrir... Lhe abriu portas e sentidos que pareciam Brilhantes...
Contudo, os anos passaram, as melodias mudaram e as portas... as portas, essas, teimam em não abrir... Talvez da detioração das águas e da podridão que se foi arrastando!!! Tudo ficou cinzento, opaco...
Há esperança??? será que a flauta se afinará? será que os Deuses escutaram as suas melodias, ou tudo não passará de um belo canto dos cisnes?!!!
Ensinamentos e vivências são precisos, mas, muitas vezes, ela preferia ser mais uma ceifeira da vida... ceifeira que canta, e canta porque não sabe!!! Porque saber dói, corrói e machuca!!!
Nos escombros vão dançando recordações que doem e outras que magoando fazem sorrir, de saudade!!! Na inocência da indecisão vivem também muitos pensamentos, uns corrosivos outros nem tanto... mas todos ainda escondidos num turbilhão de memórias recalcadas pelas tempestades...
Lá ao fundo, parece haver um raio de sol que ajudará, ao menos a secar a roupa molhada do corpo.... a flauta continua perdida, perdida numa imensidão de sentimentos e turbulências... numa busca incessante de sentido e forma!!! Porque não tem uma forma a vida? Porque temos de escalá-la e viver de avalanche em avalanche!!!!

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