
teimando não ir por aí
vou...
não seguindo os conselhos
tão normais, cruciais!
que me dizem para não ser assim
mas quero... ser a forma do meu ser!
não posso
ser quem não sou!
Eu...
não...
não quero mas não posso
ofuscar do mundo ironia!
com nobreza da impureza
questiono-me no momento
sentindo tamanho tormento...
eu...
por isso a minha trilha
descontínua e fraca
de fortes convicções...
inerte a tamanhos vulcões!
de fracas sensações!
eu...
não sou
não quero
não posso
não vou
...
olhar o mundo como nosso
repleto de podridão
pouco digno de saber
as provas que não invento
se lá dentro tudo é feliz!?
as aparências são forma de nada
de luz inabalada!
eu...
trago no peito a saudade
da falsa felicidade
por aqui não conseguir parar!
para outros essencial...
a realidade de saber viver
são reflexos de comodismo!
não me canso de ser criança...
de verdade
de vida
de luta
de esperança...