
Havia corredores de dor
Deixados ao fundo da cor
insípida....
Pararam-me as mãos
Num pedaço de esperança
Com a noite no regaço
Por caminhos abandonados
segui feliz errante
Pelo inquieto asfalto!
Os sonhos vestiram-me a alma
o mundo rasgou-me a calma
De falsos delírios banhado...
sobre a luz parou um crivo
havia um cinzento de mel
De um sol que nunca se abriu
Creio que existo e que sou
Estrada banhada de nada
Virando em supostos caminhos
... que me prendem à madrugada!
Em busca da alvorada...
Não é dor, não é tormento...
Nem sequer contentamento!!
É árvore de pensamento...
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