
É, muitas vezes, no silêncio da noite, que se escuta a mais bela melodia...
Quando estamos à beira do eclipse e nem as estrelas brilham, de repente, somos guiados por um som... ao longe, que nos oculta o mistério mas alimenta a curiosidade de prosseguir!
As gotas ácidas, que nos transbordam, são-nos impermiáveis e o tempo... o tempo, nesses instantes pára, como se o amanhã não existisse...
Damos por nós a caminhar, em estradas sem bermas, mas que nos acolhem e preenchem o quotidiano...
Deixamos, por isso, de controlar aquilo que chamamos razão e somos impelidos por algo, por muitos, ditos sábios, chamado coração... julgava tratar-se apenas de uma cavidade, mas a verdade... a verdade que não passava de um conjunto de mentiras tornou-se, agora, indefinida, desmedida!
Rasgando fronteiras caminhamos, sem pressa de regressar... a ironia e o destino, só eles saberão, o rumo, o porto, o alvo que esta viagem há-de tomar! Porque a melodia continua....