
há livros que nunca rasgam...
páginas que nunca viram!
letras que não se emanam
com o tempo!
Há também...
trilhos que não se esquecem
vidas que em nós perecem
e nos embalam num som mudo
passo as mãos pelo vento
e alegro-me...
crendo que não existo e não sou!
estrada ou nada que percorro
mas há sempre um caminho
que não sigo mas vou!!
guardo em minha mãos um pedaço
da noite do teu luar
de uma revolta incessante
de caminhos perdidos..
onde andei só
e fui errante!!
guardo essa luz em meus olhos
de sonhos vestidos
de ideias loucas
ando eu certo? ou estou errado?
afinal...
há sempre um caminho suposto...
uma página rasgada...
um vestígio de nada!!